11 junho, 2011

CQC - Pela audiência, Custe o Que Custar!

MachismoPreconceito contra mulheres, Homofobia, Misoginia, Sexismo.
Tudo isso você confere semanalmente no programa CQC da rede Bandeirantes de Televisão.
É realmente Lamentável as "piadas " ou "comentários" realizados do programa, a situação é ainda mais estúpida quando alguns dos integrantes,como o chamado "Rafinha Bastos" e seu colega Danilo Gentile utilizam suas carreiras paralelas ao programa ou suas redes sociais para fazerem humor ou emitir suas opiniões.
Como foi o caso da declaração no Twitter em que Danilo Gentile diz:"que entende porque os judeus de Higienópolis são contra a construção do metrô — porque, da última vez que entraram num vagão, foram parar em Auschwitz.
Ou quando o então rapaz do momento o personagem "Rafinha Bastos" diz: "Toda mulher que eu vejo na rua reclamando que foi estuprada é feia pra c." e "Homem que fez isso não merece cadeia, merece um abraço". Rafinha Bastos, afirma que " povo de Rondônia é feio, tem a cara estranha e que o diabo é rondoniense e teria deixado muitos filhos aqui".Talvez o pior é que esses caras estão sendo regidos pela batuta de Marcelo Tas, que em seu programa que foi ao ar no dia 16/05 "disse que teriam faltado prostitutas em Brasília, durante a marcha de prefeitos, o que obrigou os empresários do ramo a importar algumas senhoras da cidade de Goiânia". (Saudades do verdadeiro Tas), um cara com uma bagagem acadêmica e intelectual que não precisava se cuvar a esse nível para obter audiência.



Vale ressaltar que o programa leva o patrocínio da cerveja Skol da Ambev, a Pepsi, Trident, Sky, Unilever, Dafra, Nestlé, Santander, Gilette e General Motors.
Vale a reflexão: - Patrocinadores do programa, apoiadores das ideias?

Por isso, utileze seu poder de consumidor e envie seu email para as empresas patrocinadoras dizendo que não concorda com a disseminação do preconceito nesse país.



Por: Ana Carolina Cavalcante.
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01 junho, 2011

PLC 122/2006

O pastor Silas Malafaia tem se destacado no papel de lutar contra o PL 122 e agora promove uma manifestação ''pacífica'' em Brasília. O objetivo é protestar contra a volta do Projeto de Lei 122, desarquivado no Senado, em fevereiro deste ano, pela senadora Marta Suplicy, com a assinatura de 27 senadores.


Sejamos justos. Pode ser que o Pastor Malafaia e seus colegas não conheçam o texto do PLC 122/2006, que atualmente tramita no Congresso. Sim, porque uma das minhas hipóteses para tanta ignorância é a falta de conhecimento do que se fala, ou talvez até conheçam mas não saibam interpretar ou até quem sabe seja puro desejo de incitar a violência e o preconceito, tal qual já existiu contra Negros e Mulheres.
Se for o caso, trago o texto do PLC 122/2006: Interpretado.


O PLC 122/2006 basicamente acrescenta os termos “condição de pessoa idosa ou com deficiência, gênero, sexo, orientação sexual ou identidade de gênero.” à Lei nº 7.716/1989 e ao art. 140 do Código Penal. Ou seja, apenas acrescenta no rol de discriminações e preconceitos inaceitáveis aqueles dirigidos a essas pessoas citadas.

Assim, fica claro que o que o PLC 122/2006 pretende é expandir para outras situações a recriminação legal à discriminação e ao preconceito de raça, cor, etnia, religião e origem. Simples não é?


Portanto, me parece que uma oposição honesta ao PLC 122/2006 deveria englobar também a própria Lei nº 7.716/1989 e o art. 140 do Código Penal. 
O Pastor Malafaia, e seus outros colegas ´LÍDERES' religiosos para serem coerentes, deveriam sair por aí declarando que recriminar por via legal preconceitos e discriminações de qualquer espécie afronta a liberdade de expressão, a liberdade religiosa e os valores familiares.


Porque embora este seja um país DEMOCRÁTICO é absurdo que alguém  concorde com as bobagens que ele diz sobre o tema, ou que consiga apontar onde no texto do PLC 122/2006 há qualquer coisa que vá contra “valores familiares”, ou contra a liberdade religiosa e de expressão.

Aproveito para parafrasear o Pastor Silas Malafaia e convocar a todos:

Acesse www.senado.gov.br e envie um e-mail para os senadores do seu estado, escrevendo:


“Sr. Senador, aprove o PLC 122/2006. Em favor da dignidade humana e contra os preconceitos e as discriminações.”

Por: Ana Carolina Cavalcante.




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